Esta é a seção "Faro Musical", na qual virei falar a respeito de novos (ou nem tão novos assim) sons que andam ecoando por aí.
Inaugurando a seção, venho apresentar a vocês uma banda que tenho ouvido bastante e que tudo tem a ver com a seção: Dr. Dog.
Dr. Dog é Taxi, Tables, Text, Teach e Thanks, cinco garotos da Filadélfia que fazem um som envolvente baseado no indie pop, folk, gravações lo-fi e atmosfera 60's.
Em seu novo álbum "Shame, shame", a banda deixa para trás um pouco do experimentalismo e apresenta um ar mais pop, sem aquela psicodelia inicial.
Particularmente, considero Easy Beat, lançado em 2005, a melhor fase da banda. Um disco mal gravado, mal finalizado, psicodélico, um ar sunshine pop, folk, que possui um daqueles refrões e melodias que ficam dias na cabeça. Você ouve uma vez e quando percebe já está assobiando por aí.
Já We all belong, de 2007, é um disco mais ousado, em que a banda abandona o lo-fi e tenta alcançar a mass media. Abraça de vez o pop-folk-rock, deixa os fãs antigos um pouco descontentes, não chega à massa e nem sequer obtém um bom destaque na crítica.
Fate, de 2008, é um bom disco. Não é inovador, mas é original, com belas canções, melodias e letras. Vale a pena.
Fate, de 2008, é um bom disco. Não é inovador, mas é original, com belas canções, melodias e letras. Vale a pena.
Shame, shame, o último lançado até então, é um álbum bonito. Apenas bonito. As músicas parecem clinicamente construídas, matemáticamente feitas, sem vergonha nenhuma de ser o que são: setlist de um álbum pop. Você poderá, como eu e demais fãs, sentir falta dos solos desconstruídos e espontâneos de Easy Beat, daquela não coerência sonora bizarra que torna este álbum estupidamente bom.
Esse novo disco não envergonha em nada Taxi (Scott McMicken), Tables (Toby Leaman), Text (Zach Miller), Teach (Eric Slick) e Thanks (Frank McElroy), afinal é um álbum musicalmente bem construído, mas não apresenta nada que chame muito a atenção. Não é motivo de vergonha, mas nem de orgulho. Com músicas de mais ou menos 3 minutos cada, canções leves e comuns, esse Dr. Dog de 2010 é bom, porém a banda parece que perdeu aquele tesão, mostrando um som extremamente metódico. Ironicamente bom, apático e metódico.
Esse novo disco não envergonha em nada Taxi (Scott McMicken), Tables (Toby Leaman), Text (Zach Miller), Teach (Eric Slick) e Thanks (Frank McElroy), afinal é um álbum musicalmente bem construído, mas não apresenta nada que chame muito a atenção. Não é motivo de vergonha, mas nem de orgulho. Com músicas de mais ou menos 3 minutos cada, canções leves e comuns, esse Dr. Dog de 2010 é bom, porém a banda parece que perdeu aquele tesão, mostrando um som extremamente metódico. Ironicamente bom, apático e metódico.
Deixo para vocês Heart it races, cover que a banda fez dos queridinhos do indie pop Architecture in helsinki.
by Gabi Poles
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