sábado, 1 de maio de 2010

O Strombólica é...
" Strombólica. Que palavra mais... mais... “estrombótica, esquisita, extravagante, original, excêntrica”.
O velho e amarelado dicionário Aurélio dá uma pista. Ainda assim não resolve a corrida deste ouvinte encucado na busca de uma definição para o som da Banda Strombólica.

De tanto ouvir, ele já sabe que é uma música solar (do sol e da sola) para ouvir sorrindo de ponta a ponta. Há um humor sem idade, garimpado nos melhores circos da via Láctea, e aquela facilidade para premeditar o breque no meio das curvas musicais mais sinuosas.

A vertigem dos intrépidos saltos do picadeiro está em todo o primeiro CD (SMD) independente da banda, principalmente nas faixas “Xingunovolante”, “Corda Coral” e “The Flash”. Um lirismo dissonante de “Renata” e da excêntrica “Pessoas Linguarudas” contribui para deixar o mapa ainda mais confuso.

Também, olha só os elementos que estão nesse bonde: o endiabrado baterista Fernando Thomaz; Marcelo Dworecki, que faz qualquer corda soar como cobra coral; Daniel Xingu, que não só barbariza no volante mas também nas baixarias e vocais; e, claro, a melíflua Lia Bernardes, destilando todo o liame das vozes (dá-lhe Aurélio!).

E entre as mãos e contramãos da vida, embarque sem cinto de segurança nesse som... nesse som... taí, viajante."
Peri Pane (jornalista e músico)

Confira mais a respeito no myspace da banda.

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